quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


William Blake - Death of the Strong Wicked Man

24 de Janeiro de 2010, mais um dia maldito...
Someone take these dreams away,
That point me to another day,
(...)
That keep calling me,
They keep calling me,
Keep on calling me,
They keep calling me.

(Joy Division "Dead Souls")

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Asas em lugar de ombros


"Angels in Adoration", Caspar David Friedrich (1774 – 1840)

Death makes angels of us all
And gives us wings
Where we had shoulders
(Jim Morrison, letra de "A Feast of Friends" (também conhecido por "The Severed Garden", 1969-1970)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Eterno Retorno ou Outra Existência?


George Frederick Watts - The All Pervading*
* to become diffused throughout every part of

Segundo Friedrich Nietzsche, no seu conceito do Eterno Retorno, tudo retorna - o prazer, a dor, a doença, o amor, o medo, o ódio, a paz, a guerra... TUDO.
Seríamos capazes de amar a vida que temos - a única vida que temos - a ponto de querer vivê-la tal e qual ela é, sem a menor alteração, infinitas vezes ao longo da eternidade?
Ou preferimos um conceito de Outra Existência, num outro nível diferente do mundo material que (pouco) conhecemos? Uma existência onde não existirá a dor, a doença ou o medo... Existirá essa existência?
Certas coisas são associadas ao corpo, pelo que 'sem ele' poderão desaparecerer a dor ou a doença, mas também o prazer. Pode contudo restar o amor... mas também o ódio, ou o medo!
Mas do que realmente temos medo? Será da morte? Não será antes da dor? Tentemos perceber o que é o medo? Para a maioria de nós talvez não seja mais do que uma expressão da possibilidade da privação da existência física, que é a única existência que todos conhecemos. Em resumo, o nosso maior medo é o da dor, pelo que assim sendo não devemos ter medo da morte, pois esta termina certamente com a dor existente, pura biologia.

Na verdade os conceitos de Outra Existência e de Eterno Retorno não são compatíveis, sendo que a existir uma Singularidade-Final esta é mais coerente com a Outra Existência e não com o Eterno Retorno.

A Outra Existência pode tomar várias formas, sendo que nunca foi achada uma explicação que possa ser testada pelo Método Científico. Pode existir a Alma, podem existir Universos Paralelos, podem existir Seres Superiores (espiritual e/ou tecnologicamente) que designamos normalmente por Deus(es) e que nos controlam, pode o próprio ser humano desenvolver tecnologia suficiente para criar o que se designa de transhumano (mais tarde falarei disto), podem ainda existir outras possibilidades.

O Fim


Edvard Munch - Meeting in Outer Space

"This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end" *

São talvez as palavras mais marcantes da história da música.
Só após a morte de um verdadeiro amigo, que fosse/é como um irmão é que se entende a verdadeira força destas palavras.

"Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
Ill never look into your eyes...again" *

O último olhar, que nunca vou esquecer. Tive pelo menos a oportunidade do último olhar, mesmo sem saber se seria o último.

*Letra de "The End" (The Doors) escrita por Jim Morrison, 1967

Mas o que será o Fim? Será que existe? Será que alguma vez vai existir? Poderá o Fim ser o Início?

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O porquê do nome


Singularidade é um termo de origem na matemática, que designa um ponto onde algo (um objecto) não é definido, ou seja, as leis como as conhecemos não se aplicam. Por exemplo a função f(x)=1/x, em x=0 é uma singularidade que diverge para Infinito, seja lá o que isso for, o Infinito. Em todos os outros pontos se entende o que significa.
A teoria cosmológica do Big Bang diz que o Universo se iniciou numa singularidade (a inicial). Faz portanto algum sentido que, por definição de conceito oposto, possa existir uma singularidade final, mas não necessariamente um Big Crunch, onde as leis como as conhecemos não se apliquem. Aqui termina a Física e começa a Não-Físíca, a Singularidade Final.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Pseudónimo


O nome do pseudónimo deve-se a James Douglas Morrison (1943-1971), conhecido por Jim Morrison, vocalista da banda The Doors.
O nome da banda foi inspirado no livro The Doors of Perception de Aldous Huxley, que o tinha ido buscar a um verso de William Blake, que dizia "If the doors of perception were cleaned, every thing would appear to man as it is, infinite."
Morrison faleceu em Paris e está sepultado no cemitério de Père-Lachaise. Além do ADN de Morrison, este local concentra o ADN de muitos vultos das Artes e das Ciências, o que o torna, a meu ver, um local único de espiritualiade. Já tive a oportunidade de o visitar pessoalmente. Em www.pere-lachaise.com pode fazer-se uma visita virtual.

Nota introdutória

Começo por avisar qualquer futuro leitor que não tenho formação científica específica. Todos os meus pontos de vista são devidos à leitura de obras de referência científica e filosófica, principalmente. Tenho formação na área tecnológica e sou gestor de profissão.
A maioria das ideias expostas serão certamente devidas à minha reflexão pessoal. Uso pseudónimo pelo facto de muitas das ideias que irei explorar serem do domínio existencial, que estão normalmente associadas ao religioso.

Julgo-me católico/cristão, mas com uma tendência transhumanista, e creio que esta religião e este movimento filosófico podem ser compatíveis.

"Eu não posso ensinar nada a ninguém, eu só posso fazê-lo pensar."
Sócrates, filósofo grego (470 a.C. - 399 a.C.)